Base de conhecimento

A graduação utilizada na AKTT é pela CIAM - Conselho Internacional de Artes Marciais:

• Amarela
• Laranja
• Verde
• Azul
• Roxa
• Marrom
• Preta (1º ao 5º Dan)
• Coral (6º ao 9º Dan), sendo que o 9º Dan é dado ao fundador ou "in memorian".

Entre em uma academia de Kickboxing e uma das primeiras coisas que você vai ouvir é o termo OSS! No início vai ser difícil entender qual o significado dele, porque os alunos e o professor usam em vários momentos do treino.

Ele foi criado no Japão, pela Escola Naval Japonesa, e é usado em diversas artes marciais. O termo japonês, na verdade, é OSSU, e ele é formado por dois caracteres japoneses: “Osu”, que significa pressionar; e “Shinobu”, que significa suportar.

Na arte marcial, isso significa nunca desistir do seu objetivo, suportar a pressão dos treinos e dos oponentes, chegar ao limite e perseverar apesar de todas as dificuldades que se apresentarem.
Nas academias, os alunos costumam falar com voz alta e firme o termo OSS sempre que precisam confirmar ao professor que entenderam alguma orientação. Além disso, o termo também é usado como uma forma de cumprimento, agradecimento, convite para um oponente antes do sparring, incentivo a um companheiro, ou para substituir termos do dia-a-dia, como “muito obrigado”, “com licença” ou “por favor”.

OSS é uma demonstração de respeito e é um termo levado muito a sério dentro do Kickboxing. Por isso, sempre que for se expressar usando esse termo, fale com vontade, em alto e bom tom, demonstrando respeito ao significado do termo, mas também à pessoa para quem você está falando.

O KickBoxing surgiu na década de 70, nos Estados Unidos, quando os caratecas tradicionais estavam cansados das competições que não permitiam um contato pleno, e começaram a adaptar protetores de pé e mão para que os contatos fossem permitidos, só que com pouco risco de lesão.

A modalidade competitiva que recebeu o nome de “Karatê Full Contact” (Karatê de Contato Total), com o passar dos tempos, fez com que estes mesmos atletas começassem a entender que aquela modalidade era um outro tipo de luta, que não tinha nada a ver com o “Karatê de Competição”. Recebeu então o nome de “Full Contact”, que traduzia muito mais o espírito deste novo esporte.

Dominique Valera, um dos maiores nomes do Karatê Mundial de todos os tempos, com mais de mil vitórias e vários títulos europeus e mundiais, começou a treinar a modalidade nos Estados Unidos com Bill Wallace e Jeff Smith. No seu retorno à Europa, reestruturou o esporte, chamando-o de KickBoxing, isto é: chutar boxeando.

São sete modalidades, divididas em 2 grupos: MODALIDADES DE TATAME x MODALIDADES DE RINGUE.

Vamos começar com as modalidades de tatame:

1. LIGHT CONTATO: O light contato é uma modalidade onde não é permitido golpes contundentes e nem nocaute, por ser de tatame. É uma luta corrida de pontos, onde cada golpe tem sua pontuação específica e só são permitidos golpes acima da linha da cintura. Isso quer dizer que quando se luta o light contato não é permitido o low kick. Todos os outros chutes que sejam acima da linha da cintura são permitidos (saltando ou não), desde que sejam golpes controlados, sem muita contundência.

2. KICK LIGHT: Se assemelha ao light contato, mas aqui é permitido o uso do low kick. Ainda assim, sem muita contundência, pois é uma modalidade de tatame. Também é uma luta corrida de pontos, e a pontuação de cada golpe é igual a do light contato.

3. POINT FIGHT: É uma luta pausada de pontos. É uma modalidade bem diferente das duas anteriores. Aqui a postura, guarda e base do atleta mudam bastante do que costumamos ver, se assemelhando ao karatê. Cada ponto que um atleta faz sobre o outro o juíz central para a luta, o ponto é contabilizado de acordo com o voto da maioria dos juízes e em seguida a luta é “reiniciada”. Isso acontece com cada ponto feito durante o round. Os pontos são visíveis para todos (atletas, juízes e platéia).

Vamos agora às modalidades de ringue:

1. FULL CONTACT: Se assemelha ao light contato do tatame na questão de não ser permitido o uso do low kick. Aqui por ser uma modalidade de ringue, se caracteriza por uma luta corrida de pontos onde vale o nocaute e golpes contundentes que sejam acima da linha da cintura (chutes e socos, saltados ou não, giratórios ou não). Mas os golpes com o joelho não são permitidos.

1. LOW KICKS: Aqui sim, o low kick está liberado! Mas ainda nada de joelhada. É uma luta de pontos corridos onde vale o nocaute e golpes contundentes, da mesma forma como o full contact, mas aqui pode se golpear na coxa. Também é uma luta corrida, sem pausa para pontuação, valendo nocaute e golpes contundentes.

2. K1: É a modalidade mais “completa” no quesito de golpes válidos. Somente nessa modalidade é permitido a joelhada. É a modalidade que vemos geralmente nas grandes competições de kickboxing pela TV, como o GLORY e o WGP. É uma luta corrida de pontos também, assim como as outras modalidades de ringue, valendo nocaute e apenas golpes contundentes são válidos.

Epa…mas peraí…foram só 6 modalidades, cadê o musical forms?

O musical forms é também uma modalidade de tatame, mas preferimos deixar por último e separado pra melhor entendimento. O musical forms é uma modalidade bem diferente das outras 6. Não tem combate. É uma competição onde cada atleta se apresenta individualmente, para ser pontuado de acordo com várias regras e normas pela sua performance no tatame. Como o nome diz, é uma modalidade mais musical. O atleta juntamente com seu treinador escolhem uma música e ensaiam sua apresentação antes da data da competição. É como se fosse uma “sombrinha” no ritmo da música. Mas não é tão fácil quanto parece. Aqui cada detalhe conta: a escolha da música, dos golpes, o ritmo do atleta, a sincronia com a melodia…É mais praticada por crianças até 12 anos, mas isso não é uma regra.

Duração mínima de cada faixa para graduação.

• Amarela - 6 meses
• Laranja - 6 meses
• Verde - 1 ano
• Azul - 1 ano
• Roxa - 2 anos
• Marron - 2 anos
• Preta 1º dan - 2 anos
• Preta 2º dan - 3 anos
• Preta 3º dan - 3 anos
• Preta 4º dan - 3 anos
• Preta 5º dan - 3 anos